Um assunto que rendia longas conversas e discussões aos poucos parece que tem desinteressado o grande público: nunca se falou tão pouco sobre animes como hoje em dia. O quase sumiço daquele grupinho de amigos que passavam horas falando das aventuras dos personagens japoneses se reflete no fraco reconhecimento que eles têm agora.
O fato é que a transmissão de animes está deixando de ser interessante em todo o mundo. A recente mudança do Animax para Sony Spin só reforça que até a matriz de todos eles, o Japão, está sofrendo uma baixa, pois a audiência dessas atrações tem caído ano após ano, mesmo que os números do mercado mostrem o contrário.
Há quem jogue a culpa na internet, que serve de abrigo para milhares de episódios disponíveis facilmente para download, que são considerados capturas não autorizadas. E mesmo que haja transmissões legais viaStreaming ou Video OnDemand, a rede mundial de computadores pode não ser a grande vilã.
O decaimento da qualidade pode ser uma variante, explicado talvez pela quase falta de criatividade dos autores, diálogos fracos e histórias de alguns presas a longas franquias intermináveis ou continuações feitas puramente para servir de caça-níqueis mundo a fora, e que poderiam terminar numa única temporada, mas são esticadas para vender mais produtos licenciados. Sem falar do surto de remakes.
Até mesmo as histórias que tem um grande potencial sofrem. É o caso de One Piece, que recebeu tratamento nada especial da 4Kids, e até hoje nunca conseguiu deslanchar apropriadamente as aventuras piratas no ocidente, pois são nesses momentos que suas empresas progenitoras (neste caso específico, a Toei) só visam o capital monetário.
Entretanto, muitas emissoras reclamam que os animes passam uma imagem ruim dos canais, por serem muito violentos. A combinação de suas armas e lutas sangrentas, ou diálogos adultos demais, são os motivos encontrados e explicados por elas para optarem pelas animações americanas. O surto de Ben 10 pelo mundo que o diga.
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